Foi protocolado, nesta segunda-feira (14), o projeto da anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
O requerimento de urgência é centro de uma disputa política entre o Palácio do Planalto, que tenta barrar sua tramitação, e os setores bolsonaristas que pressionam o presidente da Câmara, Hugo Motta, para leva-lo ao Plenário.
A proposta disputa o protagonismo da Câmara com mais de mil projetos de urgência, que já foram aprovados, sendo muitos de apelo social, como o combate aos chamados “supersalários” no funcionalismo público, além de propostas para a inclusão de novas vacinas no Sistema Único de Saúde (SUS), como as contra a Mpox e a meningite meningocócica do tipo B.
Também estão na fila de urgência propostas sobre a prevenção de tiroteios em escolas, da distribuição de óculos e aparelhos auditivos para estudantes da rede pública e da criação de um piso salarial nacional para os técnicos administrativos da educação básica.
A maioria da população rejeita a proposta de anistia, como mostra o levantamento da Quaest e do Datafolha, que apontam o percentual de 56% da população contrária ao perdão dos golpistas.
*Fonte: Brasil 247