Nesta sexta-feira (11), a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que “tarifas não devem se tornar ferramentas de coerção, intimidação ou interferência nos assuntos internos de outros países”.
De acordo com a declaração de Mao, princípios como a “igualdade soberana” e a “não interferência em assuntos internos” são fundamentos da Carta das Nações Unidas e devem ser respeitados por todos os países.
A China também reagiu, esta semana, contra outra ameaça de Donald Trump, feita durante a cúpula dos Brics, de impor uma sobretaxa de 10% sobre produtos dos países que se alinhem a políticas “antiamericanas” promovidas pelo grupo.
Mao declarou que o Brics “não tem nenhum país como alvo” e defendeu que guerras comerciais não trazem vencedores.
Também nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, criticou as tarifas americanas em encontros bilaterais durante uma reunião da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático), realizada em Kuala Lumpur, na Malásia.
Wang disse que os Estados Unidos “impõem altas tarifas na tentativa de privar países de seu direito legítimo ao desenvolvimento”.
*Fonte: Revista Fórum