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Tarifaço: STF vai investigar se houve repasse de informações privilegiadas

Eduardo admitiu ter se reunido com autoridades norte-americanas para tratar do tarifaço (Foto: Joyce N. Boghosian/Casa Branca)

Acolhendo pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o Supremo Tribunal Superior (STF) vai apurar se especuladores lucraram com o anuncio do tarifaço imposto por Donald Trump ao Brasil.

A suspeita é que possa ter havido informações privilegiadas sobre a ação de Trump, o que aumenta o foco sobre Eduardo Bolsonaro.

A AGU pediu que seja observado se o filho de Bolsonaro repassou a informação sobre as tarifas de 50% contra produtos exportados pelo Brasil para especuladores do mercado financeiro, o que configura crime.

Além de incorrer em crime contra a pátria, ao buscar retaliações contra o país condicionadas à situação jurídica de Jair Bolsonaro, aumenta a suspeita de que a extrema direita pode ter se aproveitado da situação para reforçar o caixa.

Há suspeitas de movimentações atípicas no mercado cambial brasileiro antes e depois do anúncio feito por Trump, em 9 de julho, segundo a AGU.

Eduardo é suspeito de repassar informações devido ao seu histórico recente e por ter admitido que esteve em reunião com autoridades norte-americanas para tratar sobre o tarifaço.

*Fonte: vermelho.org.br