Tradição escassa. Já são quase mil anos que os vitrais marcam presença pelo mundo. Suas produções têm numericamente declinado. Porém, as combinações de cores e formas em vidro seguem resistindo em pontos específicos, como na Zona Norte do Rio de Janeiro.
É na Rua João Torquato, 275, em Bonsucesso, que fica o ateliê Luidi e Gonçalves Vitrais. São dois sócios e mais de 30 funcionários. Vários países recebem as obras.
Em entrevista ao “Diário do Rio“, Luidi Nunes contou que começou a trabalhar com vitrais em Petrópolis. Ele esteve ao lado do italiano precursor do vitral no Brasil: Alberto Magini.
“Montei meu ateliê em 1974. Desde então, os trabalhos vêm acontecendo”, disse Luidi.
A marca “Luidi e Gonçalves” está cravada nas unidades da Igreja Universal. Não é à toa que Luidi brinca dizendo que “o Templo é de Salomão, mas a obra foi faraônica”.
Na lista de trabalhos produzidos também aparecem o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a Confeitaria Colombo, os palácios Laranjeiras e Pedro Ernesto e a Ilha Fiscal. Mas, é possível verificar muitos outros lugares no País e no exterior.