Programado para 1º de agosto, o dia nacional de mobilização está sendo articulado por lideranças dos movimentos sociais, sindicais, estudantis e populares, que realizaram uma plenária virtual na noite desta segunda-feira (28).
A data será marcada por protestos em todo o país contra o tarifaço imposto pelos Estado Unidos e em defesa do da soberania nacional.
A plenária contou com a participação de cerca de cem militantes e dirigentes de vários estados.
“Estamos diante de um ataque frontal à soberania do povo brasileiro, com a imposição de tarifas de 50% sobre produtos do Brasil. Não podemos aceitar passivamente. Vamos às ruas mostrar que quem manda no Brasil é o povo brasileiro”, afirmou Janaína Meazza, da CUT e da coordenação nacional das frentes.
O coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP) e da Frente Brasil Popular, Raimundo Bonfim, ressaltou que a medida adotada por Trump é parte de uma ofensiva articulada com a extrema direita brasileira, em especial com a família Bolsonaro, hoje exilada nos EUA.
“Não se trata de uma questão comercial. Os EUA têm superávit com o Brasil. É uma medida política, visando desestabilizar o governo Lula e abrir caminho para a impunidade da extrema direita”, destacou Bonfim.
A convocação está sendo feita pela CUT, demais centrais, Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, além de movimentos sociais.
Também fazem parte da pauta dos manifestantes: fim da escala 6×1; isenção do imposto de renda para até R$ 5 mil, taxação dos super-ricos; redução da jornada de trabalho; não ao PL da devastação; contra a pejotização irrestrita e o fim do genocídio em Gaza.
Os atos já estão confirmados em cidades como Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Manaus, Recife. No Rio de Janeiro, a manifestação será em frente ao Consulado dos Estados Unidos, a partir das 18h.
*Fontes: CUT e vermelho.org.br