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China quer ampliar parceria em reação contra sanções impostas por Trump

Amorim e Wang conversaram por telefone sobre apoio e parceria (Foto: Reprodução)

A China manifestou seu apoio ao Brasil contra o tarifaço e a tentativa de interferência de Donald Trump.

O chanceler chinês Wang Yi, em conversa por telefone com o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, condenou o uso de medidas coercitivas como forma de pressão política e afirmou que Pequim se opõe à “interferência externa injustificada” nos assuntos internos brasileiros.

Wang Yi disse que o governo chinês apoia firmemente a defesa da soberania, dos interesses e do direito ao desenvolvimento do Brasil.

A conversa entre os dois representantes aconteceu, nesta quarta-feira (6), quando entram em vigor o tarifaço imposto pelo presidente norte-americano, afetando produtos estratégicos da exportação brasileira.

O chanceler chinês observou que medidas discriminatórias como as impostas pelos EUA “minam a ordem internacional e violam os princípios da Carta das Nações Unidas”.

Wang Yi também defendeu o aprofundamento da parceria estratégica entre China e Brasil. Segundo ele, os dois países devem intensificar a coordenação bilateral nas áreas de comércio, finanças e política externa, consolidando uma relação de “apoio mútuo” entre as maiores economias em desenvolvimento de seus respectivos continentes.

Celso Amorim reafirmou a disposição do Brasil em ampliar os laços de cooperação com a China diante dos desafios impostos por medidas unilaterais, como as tarifas discriminatórias aplicadas pelos Estados Unidos.

*Fonte: vermelho.org.br