Em resposta ao tarifaço imposto por Donald Trump, desde maio a China, sob o comando do presidente Xi Jinping, não compra soja dos Estados Unidos.
A medida deixa os agricultores norte-americanos desesperados, já que o país asiático era responsável pela compra de quase metade de toda produção, cuja avaliação superou os 12 bilhões de dólares em 2024.
O porta-voz do Ministério do Comércio chinês, He Yadong, afirmou nesta quinta-feira (25), que a volta do comércio bilateral da soja está condicionada às negociações e retirada de tarifas contra o seu país. Yadong classificou as tarifas como irracionais.
Os exportadores dos Estados Unidos já consideram a situação como de calamidade, uma vez que a safra de outono já começou a ser colhida sem qualquer solução de destino.
Em julho, a China aumentou o volume de compras da commodity da Argentina, aproveitando a retirada temporária de impostos de exportação, e do Brasil, com um volume de compras que aumentou mais de 10% já naquele mês.
*Fonte: vermelho.org.br