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Maia nega arrependimento sobre impeachment contra Dilma, e Haddad critica líder da Câmara

Reprodução/TV Cultura

Em entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, que foi ao ar na última segunda-feira (3), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que não se arrepende de ter apoiado, em 2016, o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT). Maia também desconsiderou, momentaneamente, a repetição do cenário com Jair Bolsonaro (sem partido), mesmo após haver quase 50 pedidos feitos a ele na Câmara contra o chefe do Executivo. 

“Votei a favor (do impeachment contra Dilma) com muita convicção e tenho até hoje essa convicção”, afirmou Maia, que, em outro momento, avaliou a situação do atual chefe de Estado. 

“No caso do presidente Bolsonaro, não tenho elementos para tomar uma decisão agora sobre esse assunto. Impeachment é uma coisa que devemos tomar muito cuidado, não pode ser instrumento para solução e crises. Tem que ter um embasamento para essa decisão, e não encontro ainda nenhum embasamento legal”, opinou. 

Nesta terça, via redes sociais, Fernando Haddad (PT) publicou um comentário com referências ao que declarou Maia na entrevista. A crítica indireta teve apoio dos seguidores do petista, que também fizeram menções ao líder da Câmara dos Deputados. 

“Nosso maior problema é que a centro-direita não demonstra nenhum compromisso com a justiça social e nem mesmo com a democracia. Estão à vontade com um extremista chucro no poder”, escreveu o candidato que chegou ao segundo turno das eleições presidenciais de 2018.