Em processo que corre na Justiça de São Paulo, o deputado estadual Douglas Garcia (PTB-SP) declarou que Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) teria enviado à embaixada dos Estados Unidos no Brasil um levantamento com dados pessoais de participantes de movimentos antifascistas e opositores do governo de seu pai, Jair Bolsonaro. Parlamentares do PCdoB se manifestaram sobre o tema.
Conforme apontou o portal G1, a informação foi concedida pela advogada de Garcia, Maria Laura Milhomens Lopes, ao juiz Guilherme Ferreira da Cruz, titular da 45ª Vara Cível da capital. O parlamentar recebeu a condenação e vai pagar R$ 20 mil de indenização a uma mulher que teve os dados expostos no dossiê.
A líder do PCdoB na Câmara, deputada Perpétua Almeida (AC), posicionou-se via redes sociais: “Como dizia Ulysses, ‘Traidor da Constituição é traidor da Pátria’.
Deputado Eduardo Bolsonaro precisa ser julgado no Conselho de Ética da Câmara como traidor da pátria, se confirmada a denúncia de que ele entregou dossiê contra brasileiros à embaixada americana”, escreveu.
Em seu perfil, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) classificou o fato como gravíssimo. “Eduardo é um traidor do Brasil, informante dos EUA! Deve explicações. Isso pode acabar em cassação”, afirmou.
Jandira Feghali (PCdoB-RJ), também deputada federal, foi mais uma a reagir via redes sociais: “Um deputado federal e filho do presidente do Brasil entregar um dossiê ilegal sobre pessoas antifascistas do País para o EUA é CRIME. Isso não pode ficar assim! Lesa-pátria! Traidor!”, enfatizou.