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México avalia adquirir vacina russa e participar de testes

Divulgação / Dirección General de Comunicación Social (DGCS)

Se parte do mundo desconfia da vacina russa, outro grupo demonstra vontade em aderir à novidade. É com a Sputnik V que o México pretende combater a Covid-19. A lista de possíveis destinos do medicamento inclui também Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Indonésia, Filipinas, Índia e o Brasil, que tem o governo do Paraná de olho da produção.

A página oficial da vacina indica que “mais de 20 países expressaram interesse em adquirir a Sputnik V”. No caso mexicano, há também o desejo de colaborar na terceira fase de avaliação da efetividade do produto.

“Estamos sendo incluídos dentre os candidatos, graças aos esforços da Secretaria de Relações Exteriores para colocar o México como um dos candidatos a participar nos estudos da fase três da vacina Sputnik V”, disse, em entrevista ao site Projeto Ponte, Jorge Baruch Díaz Ramírez, porta-voz da Comissão de Especialistas da Covid-19 na Universidade Nacional Autônoma do México.

Na terça-feira (11), a Rússia anunciou ter realizado o primeiro registro mundial de uma vacina que combate o vírus Sars-CoV-2, o causador da Covid-19.

Horas depois do comunicado do presidente Vladimir Putin, o governo do Paraná informou que assinará um convênio com a Rússia para produzir a Sputnik V. No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) notificou, posteriormente, que o laboratório que desenvolve o produto não pediu registro no Brasil.