Somente uma pequena parcela do orçamento para programas de mudança do clima e conservação da biodiversidade foi executada, em 2019, pelo Ministério do Meio Ambiente, de acordo com a auditoria anual das contas da pasta. O planejamento estratégico deixou de ser seguido e não foram lançados editais para pesquisas nessas áreas. É o que informa o relatório publicado pela Controladoria-Geral da União (CGU) nesta sexta-feira (21).
No tema mudança climática foi constatado que apenas 13% dos R$ 10,3 milhões autorizados no orçamento acabaram sendo efetivamente utilizados. Com um pouco a mais (14%), ficaram outros dois setores analisados: conservação e uso sustentável da biodiversidade.
Apesar de o ministro Ricardo Salles ter interesse pela qualidade ambiental – já que é algo relacionado à agenda ambiental urbana – a execução, neste caso, foi de só 6% do orçamento.
Ao G1, o Ministério do Meio Ambiente enviou nota dizendo que “o relatório da CGU reconhece e destaca que o MMA alterou seu planejamento estratégico, sua estrutura e suas prioridades orçamentárias, com prioridade para recursos destinados aos programas de Qualidade Ambiental Urbana: resíduos sólidos, saneamento e qualidade do ar”.