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Pré-candidato à Prefeitura de SP, Orlando Silva (PCdoB) visa priorizar emprego e renda

Divulgação/Richard Silva/PCdoB na Câmara

Via Vermelho – O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, afirmou que a cidade precisa manter o potencial e elevar seu desenvolvimento. Para isso, ele defendeu maciços investimentos em tecnologia, estimulo às empresas e ao emprego.

“Tem que ter uma perspectiva de defesa da soberania nacional, de investimento maciço em ciência, tecnologia e inovação, calibrar precisamente qual tem que ser o papel do Estado, inclusive na economia”, sublinhou o parlamentar em entrevista ao blog ‘O Cafezinho’ – de Miguel do Rosário – na manhã da última sexta-feira (28).

“Tem que ver o lugar em que tem que estimular o setor empresarial, firmar parcerias estratégicas com outros países do mundo para que nós possamos, em aliança, dar passos adiante”, continuou. “O miolo da picanha é o projeto nacional de desenvolvimento”, sintetizou.

O deputado federal defende que o Brasil precisa de “um novo projeto nacional de desenvolvimento. Um projeto que, inclusive, organize reformas estruturais no país, de forma que nós possamos garantir direitos para o nosso povo. Eu tenho a minha lógica de política para a cidade, um plano político para a cidade priorizando emprego e renda”, defendeu.

“Vamos implantar um plano de geração de emprego e renda na cidade”, que consiste em “retomar obra pública revendo contratos” e pôr em prática um “pacote de medidas para valorizar as micro e pequenas empresas, inclusive suspendendo temporariamente tributos sobre elas. Com o programa que o Bolsonaro criou, o dinheiro não chega”, afirmou.

Na visão dele, a Prefeitura precisa “estruturar a formação e o emprego para o jovem. Há quem fale que o desemprego entre os jovens é de 34%”. Para Orlando Silva, a oposição não pode “vacilar e permitir que nenhum bolsonarista alcance a vitória eleitoral aqui, porque isso repercute nacionalmente”.

“Na eleição municipal também temos que fazer um risco no chão e dizer que tem um campo antibolsonaro e que nós vamos nos posicionar”, declarou.

Para Orlando, a frente ampla contra o Bolsonaro pode se estruturar nas eleições em São Paulo por meio de múltiplas candidaturas. O importante, argumentou, é fazer a disputa política e impedir que um bolsonarista chegue à Prefeitura.

O deputado comentou a aproximação recente do candidato Márcio França (PSB) a Jair Bolsonaro. “Considero errado qualquer tipo de frente com o campo do bolsonarismo”, disse.

O PSB já estava fechando acordos eleitorais com o PDT, que tem como liderança Ciro Gomes. “Eu tenho que denunciar isso [a aliança de França com Bolsonaro]. Não é justo que o eleitorado do Ciro, que é gente progressista, não saiba disso”, disse.

“Quando eu digo ‘sem trégua’ ao flerte de Márcio França com Bolsonaro, é porque não podemos permitir, temos que passar uma risca no chão e falar que ‘daqui não pode passar’. O Brasil não aguenta mais um mandato de Jair Bolsonaro e sua política de destruição da nação brasileira”, pontuou.

“Eu não tenho dúvida de que o drama do Brasil na pandemia de Covid se chama Jair Bolsonaro. A atitude dele é a atitude de um genocida, de descumprir as regras internacionais, de não apoiar os estados e municípios”, ressaltou.