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Após Câmara livrar Crivella de impeachment, Jandira cobra punição e Tarcísio reforça ‘dever de investigar’

Montagem/Portal 65

Por 25 votos a 23, a Câmara dos Vereadores do Rio decidiu, nesta quinta-feira (3), barrar o processo de impeachment contra Marcelo Crivella (Republicanos). A situação do prefeito foi analisada depois das denúncias sobre a existência dos “Guardiões do Crivella”, um grupo em aplicativo de conversas criado para tentar impedir o trabalho da imprensa na porta de hospitais, com intimidação e constrangimento aos profissionais e também aos pacientes e seus familiares. Após o resultado favorável ao bispo, parlamentares da oposição contestaram o desfecho do caso.

“Lamentável a rejeição do impeachment de Crivella. Porém, precisa ser investigada essa CAPANGAGEM com recurso da Prefeitura que mantém pessoas para esconder denúncias da saúde em plena pandemia. Agridem imprensa, população, um horror. Crivella precisa ser responsabilizado e PUNIDO”, escreveu a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) via Twitter.

“Estamos assistindo ao fim do governo Crivella, que poderia ser abreviado por um processo de impeachment. Pra tristeza do povo carioca, o prefeito foi salvo por 25 de seus guardiões na Câmara, e agora terá de derrotar esse projeto nas urnas”, opinou o vereador Tarcísio Motta (PSOL), também pela rede social.

Nesta sexta-feira (4), entretanto, foi publicada no Diário Oficial da Câmara dos Vereadores a autorização para a instalação da CPI dos “Guardiões do Crivella”. Apesar de a questão envolvendo o prefeito não ter sido encerrada com a votação de ontem, Tarcísio Motta ressaltou a importância de uma investigação entre os vereadores.

“Tudo bem que a polícia e o ministério público vão investigar se houve crimes comuns e eleitorais de Crivella. Mas nós, vereadores, temos o dever de investigar os crimes de responsabilidade, os crimes de improbidade administrativa. Esse é o nosso papel enquanto parlamentar”, destacou.