Autoridades de saúde dos Estados Unidos realizaram um estudo, publicado na quinta-feira (10), que deixa em alerta os frequentadores de bares e restaurantes neste período de pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2). Ficou constatado, em alguns estados, que a origem de muitas infecções está nesses estabelecimentos. Por conta do consumo de alimentos e bebidas, o uso de máscaras nos referidos ambientes é baixo ou até inexiste. Embora não consiga confirmar onde as pessoas, de fato, acabaram sendo contaminadas, a experiência apresenta dados bastante indicativos.

Foi divulgado, por Especialistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), um questionário feito com 300 cidadãos atendidos em 11 hospitais durante o mês de julho. Destes, metade testou positivo para a Covid-19.

Algumas indagações tiveram respostas que nortearam a pesquisa, como: “Você fez compras nos 14 dias anteriores aos sintomas?” e “Usou transporte público?”. Também perguntaram aos entrevistados se eles estiveram em uma casa com mais ou menos dez pessoas ou em escritório, academia, igreja, cabeleireiro, bar, restaurante, etc.

Na verificação das repostas, identificou-se que participantes contaminados ou não relataram usar máscara em proporções semelhantes, não havendo muitas diferenças nos comportamentos. Em quase todos os lugares citados, os resultados tinham basicamente o mesmo padrão, exceto dois: restaurantes e bares.

Comparando-as com aquelas que apresentaram resultado negativo para a Covid-19, pessoas que testaram positivo foram a restaurantes o dobro de vezes nas duas semanas anteriores aos primeiros sintomas. Da mesma forma ocorreu com os bares em uma subcategoria: de infecções sem contato conhecido com casos de coronavírus.