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Fumaça de queimadas leva voo com Bolsonaro a arremeter em MT por conta da visibilidade

Divulgação

Nesta sexta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o avião em que ele estava arremeteu antes do pouso em Sinop, no Mato Grosso. Isso ocorre quando o piloto desiste da ação e, próximo do solo, levanta voo para realizar outra tentativa de aterrissagem. Ele apontou que o problema ocorreu por conta da baixa visibilidade decorrente do mau tempo.

“Quando nosso avião foi pousar hoje, ele arremeteu. Segunda vez que acontece na minha vida. Sempre é algo anormal que está acontecendo, no caso é que a visibilidade não estava muito boa. Para nossa felicidade, na segunda vez conseguimos pousar”, disse Bolsonaro.

A administradora do aeroporto de Sinop informou que havia fumaça no momento do pouso, o que impossibilitou que o piloto tivesse 100% de visibilidade da pista.

Na segunda tentativa, a aterrissagem aconteceu normalmente. A comitiva levou também os ministros da Defesa, Augusto Heleno, da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e o chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.

Comentarista de política da GloboNews, Valdo Cruz declarou que “o presidente acabou sentindo na própria pele os efeitos das queimadas”, lembrando que o Brasil não tem apenas alguns focos de incêndio, como Bolsonaro costuma defender.

Foi divulgado, na última quinta (17), que os primeiros 16 dias de setembro acabaram sendo suficientes para fazer o período ultrapassar todo o mês nove de 2007 no quesito focos de incêndio no Pantanal. Houve 5.603 registros desta vez, contra 5.498 identificados há 13 anos, quando ficou batido o recorde que permaneceu até essa última atualização.