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Ciro rebate fala de Bolsonaro sobre forma como Brasil preserva o meio ambiente

Divulgação/José Cruz/Agência Brasil

Um dos adversários de Jair Bolsonaro (ex-PSL, atualmente sem partido) nas eleições de 2018, Ciro Gomes (PDT) – que concorreu diretamente com o petista Fernando Haddad pela vaga no segundo turno daquele pleito – criticou as últimas declarações do presidente da República. Na quinta-feira (17), Bolsonaro afirmou que o Brasil “está de parabéns da maneira como preserva seu meio ambiente”, ignorando as diversas notícias recentes de focos de incêndios florestais.

“Enquanto Bolsonaro diz que o Brasil está de parabéns pela forma que preserva o meio ambiente, as medidas do seu governo provam o contrário. Enfraquecimento dos órgãos de fiscalização e corte no orçamento de políticas ambientais são algumas delas. Segue o fio!”, iniciou Ciro, ao escrever sobre o tema em sua conta oficial no Twitter nesta sexta (18).

“Mesmo com o aumento no número de desmatamentos e queimadas, o governo Bolsonaro cortou, em um ano, 58% do orçamento destinado para contratação de profissionais que atuam na prevenção e no controle de incêndios florestais em áreas federais”, continuou na postagem seguinte.

Desde meados de julho, um incêndio queima o Pantanal brasileiro, a maior área de planície alagada do mundo. A região abriga cerca de 1.200 espécies de animais vertebrados, incluindo 36 ameaçados de extinção, além de pássaros raros. É neste local onde está a mais densa população de onças-pintadas do planeta.

“O nosso país vive uma das maiores tragédias ambientais da história e o governo Bolsonaro vai cortar orçamentos do Ibama e do ICMBio para 2021. Especialistas alertam que essas medidas vão comprometer a fiscalização de crimes ambientais e a conservação dos nossos biomas”, concluiu o pedetista.

Foi divulgado, na última quinta (17), que os primeiros 16 dias de setembro de 2020 acabaram sendo suficientes para fazer o período ultrapassar todo o mês nove de 2007 no quesito focos de incêndio no Pantanal. Houve 5.603 registros desta vez, contra 5.498 identificados há 13 anos, quando ficou batido o recorde que permaneceu até essa última atualização.