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Inelegibilidade de Crivella até 2026 é aprovada de forma unânime pelo TRE-RJ

Divulgação/Agência Brasil

Por abuso de poder político e conduta vedada a agente público, Marcelo Crivella (Republicanos) foi declarado inelegível por seis anos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) nesta quinta-feira (24). O atual prefeito do Rio de Janeiro seria candidato à reeleição em novembro. A decisão foi tomada por unanimidade: sete votos a zero.

Quando o placar já registrava seis votos, na última terça (22), o julgamento acabou sendo interrompido. Isso porque o desembargador Vitor Marcelo Rodrigues pediu vistas para analisar o processo.

O argumento de Vitor era o pouco tempo que teve para se inteirar sobre o julgamento. Sua nomeação no TRE ocorreu no dia 31 de agosto pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Está prevista, na decisão, independentemente de recurso, a imediata comunicação ao Juízo Eleitoral responsável pelo registro das candidaturas. A defesa do prefeito afirma que ele irá recorrer e que estará apto para concorrer nas eleições deste ano. Crivella também terá de pagar uma multa de até R$ 106,4 mil.

A única forma de o bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) participar do pleito é a sua situação ser revertida em alguma instância superior: Tribunal Superior Eleitoral ou Supremo Tribunal Federal, por exemplo.

Movida pelo PSOL e pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), a ação que pedia a inelegibilidade é referente a um evento da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb). Funcionários da empresa foram convocados, em setembro de 2018, para uma reunião na quadra da Estácio. Levados em carros oficiais da estatal, os trabalhadores tiveram uma surpresa no local: a apresentação do pré-candidato a deputado Marcelo Hodge Crivella, filho do prefeito.