“É prata para o Brasil”, disse Galvão Bueno, em transmissão da TV Globo, após Claudinei Quirino cruzar a linha de chegada no revezamento 4x100m dos Jogos Olímpicos de Sydney 2000, garantindo a medalha ao grupo composto também por Vicente Lenílson, André Domingos e Edson Luciano Ribeiro. O grito poderia se repetir nesta semana durante a Olimpíada Internacional de Matemática. Em 10° lugar na classificação geral, a equipe que representou o Brasil terminou a corrida pelos números exatos com algumas medalhas no peito, como a conquistada por Guilherme Zeus Dantas e Moura, de Maricá (RJ), segundo colocado em uma das disputas.
O maricaense de 17 anos de idade foi o único aluno do Rio de Janeiro a participar da competição que é a maior entre estudantes de 14 a 19 anos do ensino médio. O resultado do time brasileiro foi o melhor alcançado pelo País desde o início de sua participação, há 39 anos. O evento foi criado em 1959, com o País entrando nos jogos mais tarde.
Estiveram na Olimpíada dos cálculos 105 países. Foram 165 pontos obtidos pelos brasileiros, uma medalha de ouro, com Pedro Gomes Cabral, de Fortaleza (CE), e cinco de prata. Bernardo Peruzzo Trevizan (São Paulo/SP), Francisco Moreira Machado Neto (Fortaleza/CE), Gabriel Ribeiro Paiva (Fortaleza/CE) e Pablo Andrade Carvalho Barros (Teresina/PI) fecham a lista dos medalhistas.
Japão, França, Canadá e Alemanha foram alguns dos países que ficaram atrás do Brasil. A China encerrou na liderança do ranking. Rússia e Estados Unidos completaram o pódio. Em seguida, na classificação geral, aparecem Coreia do Sul, Tailândia, Itália, Polônia, Austrália e Reino Unido.