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PF cumpre mandado em endereço de Collor, e Fachin bloqueia R$ 1,1 milhão do ex-presidente

Divulgação/Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Quinto Ato” é o nome da operação que investiga um suposto esquema de propina para a obtenção de licenças ambientais junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), desenvolvido em 2014 e 2015, no Paraná. Nesta quarta-feira (20), a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão em um endereço ligado ao ex-presidente da República e atual senador Fernando Collor de Mello (PROS-AL) em São Paulo.

A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin. Cerca de 50 policiais executaram a ação.

O pagamento das propinas teria ocorrido para a instalação do Porto Pontal Paraná Importação e Exportação AS. São 12 mandados de busca e apreensão cumpridos em São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

De acordo com informações divulgadas pela TV Globo, que teve acesso à decisão de Fachin, o ministro determinou o bloqueio de R$ 1,1 milhão das contas de Collor e dos demais envolvidos nas irregularidades apuradas.

“Fui surpreendido hoje com este ato inusitado. Fizeram busca e nada apreenderam, até porque não tinha o que ser apreendido. Vou tentar apurar a razão deste fato de que fui vítima. Nada tenho a temer. Minha consciência está tranquila”, afirmou Collor via rede social.