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Depois de Jaques Wagner, Rui Costa se coloca como alternativa para 2022

Divulgação/Fernando Vivas/GOVBA

Após o término das eleições municipais de novembro, as atenções começam a se voltar para o pleito de 2022, que vai definir quem será o presidente da República pelos quatro anos seguintes, além dos novos governadores, deputados e senadores. Uma das incógnitas que rondam esse assunto diz respeito ao nome escolhido pelo Partido dos Trabalhadores para a disputa ao cargo máximo. Com o ex-presidente Lula impedido de participar, embora possa haver uma mudança nesse quadro até lá, outros postulantes se juntam a Fernando Haddad na lista dos possíveis candidatos. Entre eles está Rui Costa.

Na última segunda-feira (30), em declarações à Rádio Metrópole, o senador Jaques Wagner, que governou a Bahia entre 2007 e 2014, disse que está à disposição do partido tanto para concorrer na eleição estadual quanto no cenário nacional. Há anos, ele é um dos nomes cotados pelo PT para tentar a presidência da República. Três dias depois, foi a vez de Rui Costa, atual governador baiano, também se colocar como eventual postulante, em entrevista ao site BR Político.

“Quero participar desse processo. O (Jaques) Wagner também. Nós temos um papel fundamental. Os governadores estão conversando para intensificar nosso diálogo, independentemente de estarmos juntos ou separados no primeiro turno”, afirmou.

Para Rui Costa, seria “ótimo” se houvesse uma candidatura única no campo progressista. Ele destacou que não é preciso ocorrer atritos entre possíveis concorrentes.

“Estou vendo agressões aí que não ajudam, mostrando a mesma intolerância do governo Bolsonaro. Não é só trocar o nome do presidente, é o ambiente político que precisa ser trocado, em busca de estabilidade, de paz”, argumentou.

Sem Luiz Inácio Lula da Silva, que comandou o Brasil em dois mandatos consecutivos, o PT decidiu, em 2018, apostar em Fernando Haddad para tentar voltar ao poder, depois do impeachment de Dilma Rousseff. O petista foi ao segundo turno, porém não conseguiu evitar a vitória da extrema direita. Ciro Gomes (PDT) ficou logo atrás, na terceira posição.