Marcelo Álvaro Antônio, do Turismo, junta-se, a partir desta quarta-feira (9), a uma lista que vai de Gustavo Bebianno a Fábio Faria, tendo ainda nomes de peso, como Onyx Lorenzoni, Sergio Moro e Abraham Weintraub, entre desligados e remanejados. Demitido por Jair Bolsonaro, ele não comanda mais a pasta. O ministro foi informado da decisão em reunião, pouco depois das 14h, no Palácio do Planalto.

Gilson Machado, presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), chegou ao Planalto minutos após a saída de Álvaro Antônio. Ele foi encontrar com Bolsonaro, seu aliado. Contudo, ao ser questionado se vai assumir o cargo vago, apenas acenou negativamente com o dedo indicador.

Marcelo Álvaro Antônio é deputado federal licenciado pelo PSL de Minas Gerais. A queda do ministro ocorre um dia após ele usar um grupo de WhatsApp para atacar o chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Álvaro teria acusado Ramos de conspirar para tirá-lo da função. O canal de comunicação interno reúne todos os ministros do governo federal, e Luiz Eduardo é o responsável pela articulação política do Planalto. Três fontes confirmaram a existência da briga ao jornal “O Globo”. A revelação do fato aconteceu na coluna Radar, da revista “Veja”.

Trata-se da 15ª substituição no primeiro escalão do governo Bolsonaro, que teve mais de uma alteração em alguns setores. Atualmente, são 23 ministérios. Onze pastas seguem da mesma forma que começou a gestão do presidente da República.