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Noite de sexta-feira é marcada por novos panelaços contra Bolsonaro

Divulgação/Antonio Cruz/Agência Brasil

Via Vermelho – O presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) foi alvo de panelaços em diversas cidades na noite de sexta-feira (15). As manifestações foram combinadas por meio de redes sociais e se iniciaram às 20h30 (de Brasília). O principal catalisador dos protestos é a crise sanitária no Amazonas, que enfrenta falta de oxigênio em hospitais e aumento do número de mortes e casos por Covid-19, embora panelações têm ocorrido em outras ocasiões, sempre que Bolsonaro ou o ministro da Saúde falam em cadeia nacional de televisão.

Relatos e vídeos publicados nas redes sociais mostram manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Manaus, Goiânia e Porto Alegre.

Em São Paulo, houve registros, por exemplo, nos seguintes bairros: Pinheiros, Pompeia, Consolação, Santa Cecília, Bela Vista e Tatuapé.

O panelaço foi convocado por diversos agentes públicos em redes sociais, incluindo políticos e artistas — entre eles o apresentador Luciano Huck. Rival político de Bolsonaro, o governador paulista João Doria (PSDB) defendeu manifestações nas janelas e nas redes sociais.

“Essa, aliás, mais uma das razões que interessam ao presidente Jair Bolsonaro de estender essa tristeza dramática da pandemia: sem povo na rua, quem protesta contra Bolsonaro? Mas há outras formas de fazer isso. As pessoas podem se manifestar nas janelas de suas casas”, afirmou Doria em entrevista coletiva no período da tarde.

Durante entrevista concedida ao apresentador José Luiz Datena, da Band, também na tarde de sexta, Bolsonaro minimizou as manifestações. “Panelaço pra quê?”, questionou. Ele também afirmou que era alvo dos protestos por estar ajudando o Amazonas e contrariando o STF (Supremo Tribunal Federal).

Bolsonaro mentiu ao dizer ter sido proibido de adotar “qualquer ação” contra o coronavírus. Em abril, o STF reafirmou a autonomia de estados e municípios para adotar medidas de isolamento social e definir quais atividades serão suspensas, mas não tirou do governo o poder para atribuições relativas à pandemia.

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