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Ato lança 3ª Conferência do PCdoB sobre a Emancipação das Mulheres nesta quinta-feira (28)

Divulgação/Richard Silca/PCdoB na Câmara

A partir das 19h (de Brasília) desta quinta-feira (28) acontece o ato de lançamento da 3ª Conferência Nacional do PCdoB sobre a Emancipação das Mulheres. O evento será realizado via plataforma Zoom e transmitido pela redes sociais.

O ato virtual contará com a participação da presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos; do governador do Maranhão, Flávio Dino; da líder do PCdoB na Câmara, deputada Perpétua Almeida (AC); da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), da secretária da Mulher do PCdoB, Vanessa Grazziotin; da secretária adjunta da Mulher do PCdoB, Marcia Campos; da deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP) e da jornalista e ex-deputada Manuela D’Ávila, entre outras personalidades.

A 3ª Conferência Nacional do PCdoB sobre a Emancipação das Mulheres acontece entre os dias 19 e 21 de março. “O objetivo é debater e atualizar a plataforma, a teoria, a luta emancipacionista. Esse debate deve envolver não apenas as mulheres, mas também os homens, o partido como um todo porque a luta pela emancipação das mulheres não é só das mulheres, é uma luta da sociedade”, disse a secretária Vanessa Grazziotin em entrevista recente.

“Temos visto um aumento dos feminicídios, da violência doméstica, principalmente nesse período de pandemia, onde aconteceu o isolamento social e muitas mulheres ficaram confinadas junto com os seus agressores. E também temos o aumento do desemprego, da perda de direitos e da precariedade que atinge muito mais as mulheres do que os homens. E a gente tem de ter claro o porquê que isso acontece. A mulher é discriminada, superexplorada, cumpre uma tripla jornada de trabalho; é ela quem faz o trabalho invisível, não remunerado e, mesmo tendo um nível de escolaridade superior ao dos homens, ela ganha salários menores, não alcança os postos de poder no mercado de trabalho, assim como está sub-representada na política, nos espaços de poder. Quando a gente fala isso tudo, não é um discurso ou estatística. Isso é a vida real”, ressaltou Grazziotin.

Conforme destacou a dirigente, “a opressão e a discriminação que pesam sobre a mulher devem ser combatidas por todos. Essa forma de opressão, de discriminação, é a própria expressão do sistema capitalista, que precisa manter as mulheres apartadas de qualquer tipo de movimento contestatório e organizativo”.

No início da tarde desta quinta, o link para o evento já havia atingido 1.100 inscritas(os), limite concedido. Porém, é possível acompanhar o ato via Facebook e YouTube.

* Via Portal PCdoB