Em entrevista ao canal My News nesta semana, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), falou, entre outros assuntos, sobre uma das faces atuais da frente ampla e o enfrentamento da pandemia pelos governadores diante da postura de Bolsonaro e seu governo.
Flávio Dino destacou que “se hoje há vacina e vacinação no Brasil, isso se deve a esta frente ampla porque, quando o presidente da República mandou o ministro da saúde rasgar o contrato estabelecido com o Butantan, foi o conjunto dos governadores, entre os quais eu me inseri, que lutaram para que a vacina do Butantan fosse respeitada, e é o que nós temos hoje de vacinação no Brasil”.
“Há esse espírito de convergência sobre as naturais divergências. Eu sou de um campo político diferente do campo político do governador de São Paulo, João Doria, mas atuamos conjuntamente em defesa da vacina e da vacinação, por exemplo”, explicou o governador.
Dino avalia que essa união é ainda mais importante agora, com o agravamento da pandemia. “Estamos chegando no limiar de 2 mil mortes diárias, isso é muito grave, isto é terrivelmente grave e estamos praticamente desgovernados nesse contexto. Então, cada vez mais os governadores vão assumindo papéis que não são seus à vista da omissão da esfera federal”.
No #DinheironaConta, @FlavioDino fala sobre o trabalho dos governadores para contenção do pior momento da pandemia. Sobre 2022, ele diz que o trabalho conjunto dos estados pode levar a "desdobramentos eleitorais". Assista https://t.co/VLLAqIuExP pic.twitter.com/9e7BDdwxZ5
— MyNews (@CanalMyNews) March 3, 2021
* Via Portal PCdoB