A morte das meninas Emily Victória, de 4 anos, e Rebeca Beatriz, de 7 anos, baleadas na porta de casa na última sexta-feira (4) em Duque de Caxias (RJ), repercutiu nas redes sociais de lideranças do PCdoB. Elas manifestaram indignação com mais esta brutalidade.
“As duas meninas foram mortas durante um tiroteio na região que moravam, em Caxias. Rebeca foi atingida na cabeça e Emily no abdômen. Vidas ceifadas em seu início na violência constante”, disse a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
A parlamentar destacou também que “a avó contou que as meninas a esperavam na calçada para comprar um lanche, quando passou um carro da polícia, por volta das 20h. Os familiares disseram que não sabiam se havia algum tipo de perseguição, mas só viram a polícia atirando”. Feghali pediu justiça.
Fazendo referência a dados divulgados por veículos de comunicação nessa segunda-feira (7), segundo os quais somente neste ano, 12 crianças morreram fruto da violência no Rio, Jandira enfatizou que “não há dor maior. Maioria são crianças de famílias pobres e pretas. Não é aceitável. Jamais”.
A também deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA) foi mais uma a se manifestar: “Até quando teremos que conviver com o genocídio de pessoas negras? Emily Victória, de 4 anos, e Rebeca Beatriz, de 7 anos, foram mortas no último final de semana, em Duque de Caxias (RJ), vítimas de bala perdida. Até quando vamos perder nossas crianças para a intolerância e a violência? Até quando?”, questionou.
“Emily e Rebeca, 4 e 7 anos. Duas crianças que brincavam na porta de casa e foram vítimas das balas que dizem ser “perdidas” mas liquidam sempre os sonhos das crianças e jovens negros no Brasil”, afirmou a jornalista e ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS).
* Fonte: PCdoB na Câmara