Divulgado nesta sexta-feira (12), o indicador IBC-Br do Banco Central apontou queda de 4,05% da atividade econômica em 2020 no Brasil. O ano marcou o início da pandemia de Covid-19 no País.

Com 138,33 pontos – forma pela qual é medido o índice-, dezembro teve nível próximo ao que foi visto antes da crise. Eram registrados 138,88 pontos em janeiro, passou para 140,24 no mês seguinte e, na sequência, houve o declínio da atividade. Em abril, com o somatório de 119,65 pontos, foi atingido o menor nível.

O crescimento observado em dezembro foi de 0,64%, valor acima de registrado em novembro (0,59%). O penúltimo mês do ano significou a menor alta desde maio.

De acordo com o informado pelo BC na época, outubro teve ascensão de 0,86%, iniciando um travamento no ritmo da retomada. Posteriormente, a variação do mês passou para 0,75%, com a revisão da série. Assim, a economia evoluiu 3,14% no último trimestre de 2020.

O resultado mais adverso da economia veio no quarto mês do ano. Abril teve tombo de 9,73%. Foi o menor nível desde outubro de 2006. O cenário configurou ainda a maior queda entre um mês e outro em toda a série histórica, iniciada em 2003.

Divulgado a partir de março de 2010, o IBC-Br mede a atividade econômica do país e tem como objetivo auxiliar em decisões de política monetária. Principais setores da economia, a indústria, a agropecuária e os serviços são as vertentes consideradas no indicador do BC, que mede o desempenho dos mesmos.