O Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou em 0,5 ponto percentual a taxa básica de juros brasileira (Selic), que passou a 14,75% ao ano.
O Banco Central apontou a alta dos alimentos e da energia, além das incertezas que marcam a economia global, como justificativas para o aumento.
A repercussão do aumento foi negativa no governo, entre aliados e entidades do setor empresarial dos trabalhadores.
A ministra da casa Civil, Gleisi Hoffman, postou mensagem nas redes mostrando como o Brasil poderia avançar mais se não fossem os juros tão elevados.
“Apesar dos juros nas alturas, a indústria brasileira surpreendeu de novo e cresceu 1,2% em março, acumulando crescimento de 3,1% em 12 meses. Parabéns, presidente Lula e vice-presidente Alckmin pelo trabalho do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) no Nova Indústria Brasil, com financiamentos do BNDES”, declarou a ministra.
O vice-presidente Geraldo Alckmin criticou o patamar elevado, como uma trava para a economia e o desenvolvimento.
“Não é discussão para este momento, mas, no futuro, nós precisamos aprimorar (o cálculo da taxa), porque não há dúvida de que a Selic alta tem um impacto brutal no custo de capital, na competitividade… E ela tem um efeito gigantesco na dívida, que é o principal problema, que é fiscal”, disse, durante reunião Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), em Brasília.
*Fonte: vermelho.org.br