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Bancários protestam em agências e redes sociais para tentar frear demissões no Santander

Divulgação

Via Vermelho – Em defesa do emprego e contra a demissão de mais de 1,1 mil bancários do Santander em plena pandemia da Covid-19, houve mobilização da categoria na última quinta-feira (24). Além dos protestos nas agências, ações em redes sociais com a hashtag #SantanderPareasDemissoes também marcaram o movimento.

O Sindicato dos Bancários da Bahia e a Federação dos Bancários dos Estados da Bahia e Sergipe participaram ativamente do Dia Nacional de Luta no Santander.

Um dos atos foi realizado na porta da unidade das Mercês, em Salvador, onde diretores alertaram que, além de demitir funcionários depois de firmar compromisso com o movimento sindical, o banco espanhol encerrou a atividade de mais de 90 agências em um ano. A intenção das manifestações é dar um basta ao processo de demissões.

O trabalho dos bancários no Brasil, que sofrem com sobrecarga, adoecimento e pressão por venda durante a crise sanitária, rende 32% do lucro mundial do Santander (R$ 5,989 bilhões no primeiro semestre de 2020). Na pandemia, o banco demite empregados sob a alegação de não cumprimento de metas, coloca para fora gestantes e substitui departamentos inteiros por terceirizados.

Enquanto a diretoria executiva da empresa espanhola recebe R$ 9,4 milhões – valor médio pago ao alto escalão em 2019 – o Santander é acusado de perseguir empregados brasileiros que acionam a Justiça atrás dos direitos. É o caso dos funcionários que entraram com ação para receber a 7ª e 8ª horas e podem ter a remuneração reduzida pelo banco.