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Biden vai aceitar mais refugiados nos EUA, após restrições do governo de Trump

Divulgação/Facebook/Joe Biden

Novo presidente, ideias diferentes. Ao contrário do seu antecessor Donald Trump, Joe Biden pretende ampliar o número de admissões de refugiados nos Estados Unidos, estendendo esse grupo para 125 mil pessoas no próximo ano fiscal, que começa em 1º de outubro de 2021. O aumento previsto pelo democrata representa oito vezes o cenário visto no governo do republicano.

Na quinta-feira (4), durante discurso no Departamento de Estado, Biden afirmou que irá assinar um decreto para elevar a capacidade do país no que diz respeito à aceitação de refugiados. Ele considera que existe uma “necessidade global sem precedentes”.

O presidente prometeu restaurar o papel histórico dos EUA como um país que recebe refugiados de todos os continentes. Uma estimativa do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) aponta que há, no mundo, 1,4 milhão de pessoas nessa condição e, portanto, necessitando urgentemente de reassentamento.

Na contramão de Biden, Trump adotou medidas que visavam restringir a imigração legal. Entre elas, o fechamento de unidades de reassentamento e a realocação de funcionários. A quantidade de admitidos na gestão do presidente que perdeu a reeleição girou em torno de 15 mil pessoas.