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Brasil não assina documento em que 77 países visam reverter perda da biodiversidade

Divulgação/Andre Borges/Agência Brasília

Líderes de 77 países assinaram, em setembro, o compromisso voluntário para reverter a perda de biodiversidade no mundo até 2030. O Brasil não foi um deles.

O documento chamado de “Compromisso dos Líderes pela Natureza” recebeu a assinatura de todas as regiões e da União Europeia, como Alemanha e França. A Nova Zelândia representou a Oceania.

Os sul-americanos Colômbia, Peru e Bolívia também aderiram ao projeto. O trio compartilha áreas da Floresta Amazônica com o vizinho Brasil.

Na lista dos que se recusaram a participar da ação estão: Estados Unidos, China, Rússia, Austrália e Índia. Eles fazem companhia ao governo de Jair Bolsonaro no grupo.

Entre as dez medidas urgentes traçadas no documento que projeta a melhora do quadro dentro de uma década, constam os itens: acabar com os crimes ambientais; investimento em uma recuperação econômica “verde” e sustentável pós-pandemia; diminuir a poluição do ar, terra, solo, água doce; e eliminar o descarte de plástico nos oceanos.

A carta reforça que “a ciência mostra claramente que a perda de biodiversidade, a degradação da terra e dos oceanos, poluição, esgotamento de recursos e mudanças climáticas estão se acelerando a uma taxa sem precedentes”.

“A menos que esse cenário seja interrompido e revertido com efeito imediato, ele causará danos significativos à resiliência e estabilidade econômica, social e política global”, alerta o documento.