A pauta da classe trabalhadora deste ano destaca a luta para ampliar as políticas de geração de trabalho decente. A pauta foi entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no último dia 29 de abril, pelas centrais sindicais.
O documento defende a necessidade de enfrentar o desemprego, o subemprego, o trabalho intermitente e os impactos da automação e da inteligência artificial.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de 32,5 milhões de pessoas atuando como autônomas de modo informal (ou seja, sem CNPJ) ou empregadas sem carteira assinada no setor privado.
Os dados do IBGE mostram que, em cinco anos, o contingente de trabalhadores nessas situações cresceu quase 10%, já que, no primeiro trimestre de 2020, eles somavam 29,7 milhões.
No Brasil, este quadro piora como resultado da reforma trabalhista de 2017. Entre os grupos que mais cresceram neste enquadramento, destaque para o de trabalhadores por plataforma, como entregadores e motoristas, além dos “pejotizados”, que incluem desde profissionais liberais até trabalhadores fixos de empresas que fazem esse tipo de contratação por ser mais barata do que os custos de um trabalhador CLT.
*Fonte: vermelho.org.br/com Agência Brasil