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Com salários atrasados, motoristas entram em greve e serviços do BRT no RJ são interrompidos

Divulgação/Prefeitura do Rio

Desde o fim da madrugada desta segunda-feira (1º), os serviços do BRT Rio estão paralisados. O motivo é a greve dos motoristas. Eles sofrem com atraso de salários.

O presidente-executivo do BRT Rio, Luiz Martins, afirmou, no último fim de semana, que o consórcio não tinha recursos em caixa “sequer para pagar a segunda parte do salário de janeiro”. O pagamento estava previsto para ocorrer na sexta-feira (5).

“Chegamos no limite. Hoje, não há dinheiro em caixa do BRT, e estamos diante da incapacidade de honrar o pagamento daqueles que fazem o BRT funcionar”, declarou Luiz Martins na ocasião.

Ônibus regulares têm saído superlotados nos pontos atendidos pelos coletivos articulados do BRT. Muitas pessoas estão sem máscara de proteção contra a Covid-19. Há filas enormes e guardas municipais buscam organizar o embarque, porém sem obterem êxito na tentativa.

Passageiros procuram ainda outras opções de transporte, como vans, ônibus executivos, mototáxis e carros de aplicativos. Às 9h, o engarrafamento na cidade chegou a 62 quilômetros.

“Faço um apelo aos motoristas do BRT para que retornem ao trabalho e não prejudiquem a população. Sabemos que o sistema passa por um momento difícil, mas estamos trabalhando firme para reequilibrar a situação. São anos de abandono e queremos olhar para a frente, encontrando soluções”, pediu o prefeito Eduardo Paes (DEM), durante entrevista ao telejornal “Bom Dia Rio”, da TV Globo.

O Centro de Operações da Prefeitura informou que a cidade entrou em estágio de atenção às 6h30. Trata-se do terceiro de cinco níveis da escala. Diferentes regiões podem sofrer alto impacto, de acordo com o prognóstico.