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‘Comandante invicto’: Fidel Castro completaria 94 anos nesta quinta

Arquivo/Agência Brasil

Em 1959, o cargo de primeiro-ministro de Cuba passou a ser respondido por mais um novo nome. Desta vez, era Fidel Castro. O filho de Ángel Maria Bautista Castro y Argiz – dono de uma fazendo de cana-de-açúcar – e Lina Ruz González, empregada doméstica e segunda esposa do espanhol. Dezessete anos depois, o advogado se tornara presidente. Revolucionário e comunista, exerceu a função até 2008, quando, por problemas de saúde, precisou deixar a política. No dia 25 de novembro de 2016, às 22h29 (horário local) de uma sexta-feira, seu irmão e sucessor na função, Raúl, comunicava, em pronunciamento na TV estatal do país, a morte de Fidel na capital Havana. Se ainda estivesse vivo, faria, nesta quinta-feira (13), 94 anos de idade.

Mas Fidel permanece. Nos livros, na história e na ideologia de seus seguidores, que, juntamente com aqueles que não eram simpatizantes do líder, viram um país – antes conhecido como “quintal” dos Estados Unidos – transformar-se numa referência do centro da América para as outras partes do continente e do mundo.

Entre ações benéficas de forma absoluta e outras discutíveis pelos que o contestavam, Fidel deixou seu legado: melhoria nos acessos aos serviços públicos e avanços significativos na medicina e no esporte, de um lado; do outro, a repressão sobre determinadas liberdades. Apenas alguns exemplos fundamentais para entender tamanha polarização de opiniões quando o ex-presidente cubano é tema de conversas e debates.

Em carta enviada ao Governo de Cuba e ao Partido Comunista do país da América Central, comunistas brasileiros registraram a data. A mensagem sobre o “comandante invicto” foi divulgada nesta quinta. Leia abaixo a íntegra do comunicado.

Brasília, 13 de agosto de 2020.

Mensagem pela passagem do 94º Aniversário de Fidel Castro

Queridos amigos, Fidel completa hoje 94 anos de chegada a esse mundo. Aqui viveu, lutou e entrou para a história.

Recebam nosso abraço caloroso nesse dia de memória e homenagens. Mesmo sem sua presença física, Fidel está presente com seu exemplo de vida e ensinamentos nesse momento de extrema agonia mundial.

Hoje, mais do que nunca, lembramos de seu apelo durante a Eco 92 no Rio de Janeiro:

Cessem os egoísmos, cessem as hegemonias, cessem a insensibilidade, a irresponsabilidade e o engano. Amanhã será tarde demais para fazer aquilo que devíamos ter feito há muito tempo.

Atenciosamente,

Walter Sorrentino

Secretário de Relações Internacionais do PCdoB”