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Contra o racismo: após novo ataque policial a negro, jogadores não entram em quadra pela NBA

Reprodução/ESPN

A NBA (Associação Nacional de Basquetebol, em português) viveu uma noite histórica nesta quarta-feira (26). Não pelo que aconteceu com a bola laranja rolando no ginásio do complexo da Disney, mas justamente porque o apito inicial do árbitro sequer foi dado. Jogadores do Milwaukee Bucks decidiram não entrarem em quadra para a partida contra o Orlando Magic, no jogo 5 dos playoffs da competição dos Estados Unidos. O objetivo foi protestar contra mais um caso de racismo da polícia norte-americana. O manifesto tomou proporção, e a paralisação já chegou a outras quatro ligas esportivas do país: WNBA (basquete feminino), MLB (beisebol), MLS (futebol) e NFL (futebol americano).

Negro, um homem chamado Jacob Blake, de 29 anos, levou ao menos sete tiros pelas costas, disparados pela polícia de Kenosha, no estado do Winsconsin. O caso ocorreu no último final de semana. Ele tentava apartar uma briga entre duas mulheres. Uma nova onda de protestos contra o racismo vem tomando conta dos EUA, desde que a notícia se espalhou.

Aparentemente desarmado e próximo dos filhos, Blake foi levado ao hospital. Ele está internado, mas já foi verificado que o homem perdeu o movimento das pernas, de acordo com informações de seus familiares.

Em maio, a morte de George Floyd, 40, gerou o movimento “Black Lives Matter” (Vidas Negras Importam). Um policial branco se ajoelhou no seu pescoço para realizar a imobilização durante abordagem. Mesmo após a vítima afirmar que não conseguia respirar, o agente continuou o ato. Antes de ser colocado em uma maca e transferido para a ambulância, ele já aparentava nãos se mexer. Floyd não resistiu e faleceu.