Nas últimas 24 horas, a Argentina teve 222 mortes por coronavírus e 11.717 novos casos. O país de 44 milhões de habitantes já registra, ao todo, 391.996 diagnósticos da Covid-19 e 8.271 óbitos decorrentes da doença, de acordo com números da última sexta-feira (28), dia em que foi anunciada a extensão das medidas de confinamento. O governo local prorrogou até 20 de setembro as normas de segurança.
Dessa forma, os argentinos irão completar seis meses de quarentena. Tudo começou em 20 de março.
“Se nos descuidarmos, não há sistema de saúde que aguente”, alertou, em mensagem publicada via redes sociais, o presidente do país, Alberto Fernández.
Permanecem proibidas as aglomerações em espaços fechados. Porém, passa a ficar autorizada – em todo o território nacional – a realização de reuniões de até 10 pessoas ao ar livre, sendo obrigatório o uso de máscaras e o respeito aos dois metros de distância entre os indivíduos, que fazem parte das ações mínimas de prevenção.
Fernández também se demonstrou preocupado com o aumento rápido de diagnósticos da doença no interior do país. Em Jujuy “o sistema de saúde está no limite”.
“Há um mês e meio, 93% dos novos casos estavam concentrados na AMBA (área metropolitana de Buenos Aires). Nas outras províncias era só 7%. Agora, nas províncias a porcentagem multiplicou-se por cinco, hoje representa 37% do total de casos”, disse Alberto.
O presidente reforçou que “o problema já não é só a região de Buenos Aires”, estando presente “em todo o país”. Ele ainda chamou a atenção para o cenário continental ao destacar que “os casos, as mortes e zonas afetadas na América estão aumentando”.
🎙“Cuando empezábamos a dominar el virus en el AMBA, nos dimos cuenta que se había diseminado en todo el país. Este tiempo nos exige ahora volcar nuestra mirada al interior del país, no vamos a dejarlos solos”. El presidente @alferdez en la firma del Acuerdo Federal de Hidrovía. pic.twitter.com/lxTaJNdO8r
— Alberto Fernández Prensa (@alferdezprensa) August 28, 2020