Morreu, na noite desta quarta-feira (21), Arolde de Oliveira. O senador do PSD tinha 83 anos de idade e estava em seu primeiro mandato no novo cargo, após nove na Câmara.

Arolde sofreu falência dos órgãos, em consequência da Covid-19, doença que o fez ser internado no último dia 4, no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro.

“Comunicamos que nesta noite (dia 21 de outubro) o Senhor Jesus recolheu para si nosso amado irmão, Senador Arolde de Oliveira. Falecido vítima de Covid e como consequência a falência dos órgãos. A família agradece o carinho e orações”, diz uma publicação do perfil oficial do político no Twitter.

O parlamentar esteve filiado ao DEM por mais de 20 anos. Em 2018, pelo PSD, recebeu o apoio de Flávio Bolsonaro. Na disputa contra César Maia (DEM) e Lindbergh Farias (PT), levou a melhor e conseguiu ser eleito.

Abordando como tema as novas estratégias de campanha no mundo digital, o senador lançou um livro recentemente, mostrando de que forma alcançou o seu eleitor nas redes sociais.

Evangélico, conservador, bolsonarista, defensor da cloroquina e crítico do isolamento social, Arolde encorpou o discurso de Jair Bolsonaro (sem partido) de relativização da Covid-19. Chegou a chamar o Sars-CoV-2 de “vírus chinês” e disse que o presidente “estava certo desde o início”.

“Autoridades, alarmistas por conveniência, destruíram o setor produtivo e criaram milhões de desempregos”, declarou durante a pandemia.

O evangélico defendia a flexibilização do Estatuto do Desarmamento e as reduções da maioridade penal e do número de parlamentares. Também se posicionava contra a legalização do aborto e das drogas. Ele era dono do grupo de mídia gospel MK, que conta com a cantora e pastora Flordelis.

Entre os canais de comunicação da MK está o portal Pleno News. O site de notícias presta apoio ao presidente Bolsonaro.