O dia da Independência também é de aniversário para a primeira universidade do Brasil. A UFRJ chega, nesta segunda-feira (7), aos 100 anos de existência. Entre o começo de tudo e o momento marcante de seu centenário há uma repetição histórica: a pandemia.
Quando surgiu, a instituição precisou somar esforços no enfrentamento dos efeitos da gripe espanhola, que devastou o mundo nos dois anos anteriores. Um pouco mais tarde, em 1922, era o Brasil quem celebrava o primeiro centenário como nação politicamente independente. Hoje, outra luta é vivenciada pela UFRJ: a que busca impedir o corte de R$ 72 milhões no orçamento de 2021, previsto pelo Governo Federal.
A reconstrução do Museu Nacional, que pegou foto em setembro de 2018, também é um desafio. Diretor da instituição, Alexandre Kellner projeta a reabertura de parte do estabelecimento em 2022.
Foi a UFRJ quem criou os ventiladores pulmonares (VExCO) – aprovados em testes realizados com pacientes da Covid-19 – e um teste sorológico de valor acessível para a detecção de anticorpos para o novo coronavírus, capaz de identificá-los com alta sensibilidade. Esta última novidade apresenta custo menor que os modelos disponíveis no mercado.
A instituição de ensino superior em funcionamento mais antiga do País é fruto de uma fusão que reuniu outras já tradicionais da época. Para contar sua própria trajetória, a Universidade Federal do Rio de Janeiro lançou um documentário, que pode ser conferido no canal ‘Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ’, no YouTube.