O isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus não irá impedir que as lutas pelas causas sociais prossigam. Desde sexta-feira, eventos online vêm marcando a celebração do “Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha”, que acontece justamente neste sábado (25).
O Escritório USP Mulheres já está promovendo o “1º Encontro USP Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas”, numa parceria com a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Também faz parte da lista de eventos agendados uma programação especial da “Marcha das Mulheres Negras de São Paulo”, que conta com debates e apresentações culturais no formato virtual. As atividades, neste caso, ocorrem das 14h às 21h30 (de Brasília).
Em 1992, na cidade de Santo Domingo, capital da República Dominicana, reuniram-se mais de 70 mulheres negras de diferentes nacionalidades. Era o “1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe”. A partir de então, ficou estabelecida a data de 25 de julho para a celebração.
A maior visibilidade da mulher negra nos continentes é um dos objetivos traçados. Além disso, sempre está em pauta a discussão de temas relacionados à condição delas, com ênfase na denúncia do racismo e do sexismo.
Já especificamente no Brasil, em 2014 a então presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou a lei nº 12.987, tornando a mesma data também o “Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra”. Trata-se de uma referência à líder quilombola que viveu no século XVIII.