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Dino e Perpétua destacam ‘derrota do negacionismo’ com aprovação de vacinas

Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Em reunião extraordinária, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, neste domingo (17), o uso emergencial da CoronaVac, do Instituto Butantan, e da vacina de Oxford/AstraZeneca, da Fiocruz. Pouco depois, políticos de vários estados brasileiros se manifestaram via redes sociais. No Maranhão, o governador Flávio Dino (PCdoB) destacou o que considerou ser uma “vitória contra o negacionismo homicida”. Ele fez ainda um apelo para que a população não abandone as medidas de prevenção contra a Covid-19.

“O início da vacinação contra o coronavírus é uma grande conquista e uma vitória contra o negacionismo homicida. Mas lembremos que é o INÍCIO de um longo processo. Portanto, as MEDIDAS PREVENTIVAS devem ser mantidas ao máximo quanto possível”, escreveu Dino em seu perfil oficial no Twitter.

Já no Acre, a deputada federal Perpétua Almeida, líder do PCdoB na Câmara, afirmou que “está comprovada a eficácia e a segurança dos imunizantes”. Ela foi mais uma a enfatizar o revés das teorias negacionistas diante da ciência.

“Saúdo o esforço dos cientistas e pesquisadores brasileiros. A decisão, que prioriza salvar vidas, é também o símbolo da derrota do negacionismo”, ressaltou.

“A tarefa não é fácil, mas nós, que, no Congresso Nacional, temos defendido a ciência e os cuidados necessários com a vida dos brasileiros, reafirmamos nosso compromisso de aprovar as medidas necessárias para preservar a vida de nossos compatriotas. Seguiremos na pressão para que o governo Bolsonaro assuma sua responsabilidade de cuidar da nação”, acrescentou Perpétua.

Ainda no domingo, Mônica Calazans, de 54 anos, que atua na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, foi a primeira pessoa, fora dos estudos clínicos, a ser vacinada contra a Covid-19 no Brasil. A responsável pela aplicação da dose foi a também enfermeira Jéssica Pires de Camargo, 30, funcionária do Controle de Doenças e Mestre de Saúde Coletiva pela Santa Casa de São Paulo.