Em um pronunciamento voltado para os próprios apoiadores, Jair Bolsonaro iniciou o discurso na Assembleia Geral da ONU desta terça-feira (22) dizendo que mantém uma postura de “tolerância zero com o crime ambiental”. Afirmou ainda que a floresta amazônica é úmida e pega fogo apenas nas bordas. Culpou índios e caboclos pelas queimadas, entre outras declarações. Via rede social, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), rebateu o atual presidente da República.
“Bolsonaro começa seu discurso na ONU culpando o Judiciário, os governadores e a imprensa pelas dificuldades econômicas do Brasil. Deslealdade absurda e inédita para um Chefe de Estado”, escreveu em sua conta oficial no Twitter.
Dino fez um resumo de tudo o que foi dito pelo presidente. Segundo ele, na “chave interpretativa do discurso de Bolsonaro na ONU”, os vilões são os governadores, a imprensa, o judiciário, os caboclos e os indígenas, além das ONGs e de uma conspiração internacional. Por outro lado, ficam, na condição de heróis, o próprio Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
“Discurso impatriótico, não convence e enfraquece ainda mais o Brasil no mundo”, destacou Flávio Dino.
Bolsonaro começa seu discurso na ONU culpando o Judiciário, os governadores e a imprensa pelas dificuldades econômicas do Brasil. Deslealdade absurda e inédita para um Chefe de Estado.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) September 22, 2020
Chave interpretativa do discurso de Bolsonaro na ONU:
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) September 22, 2020
VILÕES – governadores, imprensa, Judiciário, caboclos e indígenas, ONGs, conspiração internacional etc.
HERÓIS- Bolsonaro e Trump.
Discurso impatriótico, não convence e enfraquece ainda mais o Brasil no mundo.