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Dino reflete sobre desafio de construir política ambiental que facilite desenvolvimento e priorize bioeconomia

Divulgação/Gilson Teixeira/Secap

Do verde da bandeira, Flávio Dino (PCdoB) alimenta a esperança de ver o Brasil, um dia, perder o rótulo de “vilão ambiental”. Ele também espera que a cor presente no símbolo nacional sirva de alerta para não deixarem cair no esquecimento as “obrigações” do País nesta área. A questão que vem marcando os debates mundiais é o assunto abordado pelo governador do Maranhão em sua coluna do último domingo (27).

“O negacionismo quanto à gravidade do coronavírus ampliou dificuldades sanitárias no Brasil. Do mesmo modo, negar a existência ou a relevância de problemas ambientais atrapalha a nossa Nação. Por isso, no Fórum de Governadores da Amazônia Legal, ocorrido nesta semana, quando dialogamos sobre as temáticas ambientais, sublinhei a minha imensa preocupação, considerando o atual cenário nacional”, escreveu.

“É preciso manter esta direção, estruturando uma imagem positiva com ações reais e projetos efetivos de valorização ao nosso ouro verde. Do contrário, o país sofrerá sanções pelas instâncias supranacionais e por outros mercados, afastando investimentos e oportunidades de desenvolvimento. A centralidade da agricultura, do pequeno ao grande porte, precisa ser reconhecida, porque resulta em benefícios econômicos e sociais para a população. Mas não podemos ter atividades produtivas implementadas de qualquer jeito, a qualquer custo. Sustentabilidade é palavra de ordem para o mundo, não pode ser diferente para o nosso país”, argumentou.

Dino exemplificou suas ideias citando casos do estado o qual governa. Ele aponta, por exemplo, que “a execução de ações intersetoriais tem potencializado os resultados de programas de apoio à proteção ambiental”. Também destacou o programa “Maranhão Verde, lançado em 2017, com foco em apoio a projetos de recuperação ambiental, impulsionados por transferência de renda para as comunidades participantes, a exemplo dos projetos Berço do Rio Itapecuru, no Parque Estadual do Mirador; e Floresta Protetora dos Mananciais, no Parque Estadual do Bacanga”. Além disso, sua gestão conduz o ‘Maranhão sem Queimadas’, “que atua na fiscalização e ações de combate a incêndios florestais”.

O governador, encerra a reflexão dizendo que “nosso patrimônio ambiental precisa ser reconhecido, preservado e gerar economia sustentável”.