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Em nova ofensiva, EUA revogam vistos de funcionários ligados ao ‘Mais Médicos”

O “Mais Médicos”, alvo de ataque, garantiu atendimento a milhões de brasileiros, segundo Mozart Sales (Foto: Jerônimo Gonzales/MS)

Funcionários do Ministério da Saúde do Brasil, que trabalharam na implementação do programa Mais Médicos, tiveram seus vistos revogados pelos Estados Unidos. O anúncio foi feito na noite desta quarta-feira (13) pelo governo de Donald Trump. Com a decisão, eles ficam impedidos de entrar em território norte-americano.

Fazem parte da lista de sanções: Mozart Julio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde, e Alberto Kleiman, diretor da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) para a COP 30, ex-Assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde e ex-diretor de Relações Externas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

A medida foi divulgada pelo secretário de Estado Marco Rubio, que em sua rede social, classificou o Mais Médicos como um “esquema diplomático inconcebível de missões médicas estrangeiras”, acusando o Brasil e a OPAS de atuarem como intermediários para viabilizar o envio de médicos cubanos ao país e driblar sanções impostas pelos EUA contra Havana.

O secretário de Atenção Especializada à Saúde, Mozart Sales, defendeu o programa, nesta quinta-feira (14), e o classificou como “iniciativa primordial” para garantir atendimento a milhões de brasileiros.

Mozart lembrou que, no momento da criação do Mais Médicos, o governo brasileiro recorreu à possibilidade de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), levando à contratação de profissionais cubanos.

*Fonte: Brasil 247 e Agência Brasil