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Itália ignora pressão dos EUA e diz considerar China parceira estratégica

Reprodução/Twitter

Luigi Di Maio, ministro das relações exteriores da Itália, afirmou, nesta terça-feira (25), que seu país e a China precisam estreitar os laços. A declaração pode levar problemas à capital Roma. Isso porque Washington tem como costume criticar as ambições de Pequim na economia. Sem contar que Estados Unidos e o país asiático vêm apresentando um histórico recheado de conflitos de ideias e até repressões.

Após conversar com Wang Yi, ministro das relações exteriores e principal diplomata do governo chinês, Di Maio disse ter sido “um encontro muito proveitoso”. Ele também acrescentou que houve um diálogo sobre como “relançar a parceria estratégica do ponto de vista econômico e industrial”.

Segundo a agência Reuters, Wang Yi, que realiza um tour pela Europa, por sua vez, destacou a importância do fortalecimento das relações entre China e União Europeia. Também considerou ser fundamental existir um aprofundamento na cooperação para combater o novo coronavírus.

Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump culpa os chineses pela disseminação da Covid-19, surgido na Ásia. Wang, num momento em que parecia se dirigir aos norte-americanos, rechaçou a hipótese de nova Guerra Fria no mundo, afirmando que isto “seria um retrocesso”.

“Não vamos deixar outros países fazerem isso por seus próprios interesses privados, enquanto prejudicamos os interesses de outros países”, pontuou o diplomata.