A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) continua presa na penitenciária de Rebibbia, em Roma.
Nesta quarta-feira (26), a parlamentar passou por mais uma audiência no Tribunal de Apelação de Roma, na Itália, no processo que avalia sua extradição ao Brasil, mas não houve uma decisão.
A defesa de Carla pediu para que ela aguarde em liberdade ou em prisão domiciliar devido a problemas de saúde. No entanto, o pedido foi negado porque foi determinada uma perícia médica pela Justiça italiana. Mas não foram encontrados indícios que justifiquem a soltura.
A unidade de Rebibbia abriga mulheres em regimes de segurança média e alta e é dividida em oito seções. O local sofre com superlotação, tendo capacidade para receber apenas 272 mulheres. Porém, atualmente, abriga 371 presas.
Carla Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em duas ações. A primeira a dez anos de prisão por coordenar a invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que resultou na emissão fraudulenta de um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
Ela também foi condenada por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal, porque perseguiu um homem na véspera do segundo turno das eleições de 2022, no bairro Jardins, em São Paulo.
Depois da primeira condenação, Carla deixou o Brasil e foi considerada foragida. Mas foi presa em Roma, após a inclusão na lista vermelha da Interpol.
*Fonte: vermelho.org.br