No final de sua agenda oficial na ONU, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma entrevista coletiva, onde o possível encontro com Donald Trump teve destaque.
O presidente reafirmou sua posição de estar disposto a conversar com Trump e disse ter adiantado ao presidente norte-americano que a conversa entre eles pode e deve ser sem limites, exceto quanto à democracia e à soberania do Brasil.
Questionado se colocará na mesa de negociações a exploração de terras raras e metais críticos, Lula disse que a negociação deve ser na base do “ganha-ganha”, e que o Brasil não pode repetir erros do passado quanto a suas riquezas minerais, tornando-se mero exportador.
Lula voltou a dizer que os países deveriam dar prioridade à guerra contra a fome.
“Se todos os governantes do mundo colocarem o pobre dentro do orçamento, a gente acaba com a pobreza muito rapidamente, porque além de 670 milhões de pessoas passando fome, segundo a FAO, nós ainda temos 2 bilhões e 300 milhões de seres humanos com insuficiência alimentar. Não é crível uma coisa dessas, num mundo que produz alimento suficiente para todo mundo”, afirmou.
*Fonte: Agência Gov