Um espaço de atendimento especializado para vítimas de crimes contra a mulher foi criado na Delegacia de Maricá (82ª DP), colocando em prática a ideia que ficou mais urgente neste período de pandemia de Covid-19. O local ganhou o nome de “Sala Rosa”.
Em quatro meses, verificou-se a expressiva elevação do número de registros de ocorrência de violência domiciliar. Para auxiliar no combate a este tipo de crime, o delegado Júlio César Mulatinho formou uma força-tarefa capaz de capturar os agressores.
Foram presos mais de 20 acusados, o que modificou o cenário na cidade. No momento, segundo informações oficiais, não há mandado de prisão pela Lei Maria da Penha pendente para ser cumprido, já que todos tiveram êxito.
Por conta do contingente populacional, Maricá não está apta para receber uma Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), como já acontece, por exemplo, em Niterói, que fundou, em agosto, justamente em parceria com a cidade vizinha, a Sala Lilás, no Posto Regional de Polícia Técnico-Científica (PRPTC), no Barreto. Sendo assim, o novo espaço montado é uma alternativa às maricaenses.
A implementação de um espaço para o atendimento à mulher é tema frequentemente colocado em pauta pelos movimentos sociais de Maricá. Foi reforçado, entre outras ocasiões, durante as pré-conferências municipais de políticas para mulheres.





