Com o objetivo de adiar o projeto que prevê anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro e isolar o PL, o presidente da Câmara, Hugo Motta, costurou apoio dos líderes partidários.
Motta quer diluir a pressão feita pelo PL, que insiste em dar prioridade ao projeto. A estratégia é dividir a responsabilidade pela decisão política e deixar apenas o PL, com 92 deputados, e o Novo, com quatro parlamentares, como defensores da urgência.
O presidente da Câmara afirma que existem temas mais urgentes para o país, como economia, saúde e segurança pública.
A posição também ajuda a evitar atritos com o Supremo Tribunal Federal (STF), que já condenou diversos envolvidos nos ataques e acompanha de perto as movimentações no Congresso.
O texto da proposta, que tramita atualmente, anistia crimes cometidos por participantes de manifestações de cunho político desde o segundo turno das eleições de 2022, incluindo organizadores, financiadores e incentivadores dos atos – o que poderia beneficiar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro.
*Fonte: Brasil 247