Na quarta-feira (3), o deputado federal do PCdoB, Orlando Silva (SP) comentou, em suas redes sociais, uma notícia segundo a qual a alteração feita pelo governo Bolsonaro em medida provisória, publicada em janeiro, pode dificultar a compra de vacinas da Pfizer pelo Brasil, restringindo assim as possibilidades de imunização no País.
“Bolsonaro continua a sabotar e criar embaraços para a compra de vacinas e imunização de nosso povo”, disse o parlamentar.
Orlando enfatizou ainda que “já passamos de 226 mil mortes e somos considerados o pior país do mundo no combate à pandemia”. Afirmou também que “o genocida há de pagar por seus crimes contra a Humanidade”.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a Medida Provisória 1026/21 possibilitava que a União se responsabilizasse por efeitos adversos que a vacina pudesse ocasionar e permitia a contratação de seguro para cobrir os riscos. Trata-se, ainda segundo o periódico, de exigência comum nesse tipo de negociação e países europeus e os EUA já se comprometeram com cláusulas como essa. Com a exclusão do trecho, uma nova dificuldade pode ser criada para a aquisição do imunizante.
Em outra postagem feita na quarta-feira, Orlando destacou os resultados obtidos pela vacinação em Israel. “Em 750 mil idosos com mais de 60 anos vacinados, apenas 531 (0,07%) testaram positivo para Covid e, mesmo assim, com sintomas leves. É em Israel, onde a força da ciência está salvando vidas. Poderia ser no Brasil, se Bolsonaro não fosse negacionista e genocida”.
Orlando também alertou, por meio de suas redes, para a gravidade do atual momento no que diz respeito à pandemia e ao empobrecimento da população.
“Não podemos tolerar que os brasileiros mais vulneráveis fiquem à mercê do vírus e da fome. Vacina para todos e a prorrogação do auxílio emergencial são as duas pautas fundamentais para salvar vidas!”, ressaltou.