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Pichação na Gruta da Sacristia é retirada por equipes da Prefeitura

Divulgação/Facebook/Fabiano Horta

A Gruta da Sacristia, em Ponta Negra, foi alvo de vândalos no último fim de semana. O local é um dos pontos turísticos mais conhecidos de Maricá e atrai moradores e turistas. Os destruidores usaram tinta para gravar pichações nas pedras. Na busca por apagá-las, a Prefeitura acionou uma equipe, nesta segunda-feira (28), para fazer a limpeza.  A ação incluiu também a retirada de lixo deixado por frequentadores da praia.

Para fazer a limpeza foram usados redutor de tinta, escova de aço e estopa. Os funcionários da autarquia Serviços de Obras de Maricá (Somar) trabalharam por várias horas até que o local voltasse às características originais. A ação dos vândalos foi condenada pelas áreas que cuidam do patrimônio.

“A degradação na gruta da Sacristia é um crime ambiental com o agravante de estar inserida no Refúgio de Vida Silvestre, uma unidade de conservação de proteção integral”, advertiu o secretário de Cidade Sustentável, Guilherme Di Cesar Mota, que assegurou que a pasta vai redobrar a atenção sobre locais como a Sacristia.

“Intensificaremos, neste período, as ações fiscalizatórias para que esse turismo predatório não volte a ocorrer neste importante ponto turístico de Maricá”, completou o secretário.

O combate à ação de vândalos será ampliado. Segundo o secretário de Ordem Pública e Gestão de Gabinete Institucional (SEOP), Júlio Veras, o patrulhamento será reforçado em toda a orla de Ponta Negra e, em especial, na Gruta da Sacristia.

“As pessoas podem denunciar atos de vandalismo ao patrimônio público através do Disque-Seop: (21) 96809-1516”, ressaltou.

Os espaços públicos da cidade sofrem com o vandalismo há tempos. O caso recente mais emblemático foi o da destruição do monumento ao santo São José de Anchieta, em Araçatiba. O memorial, uma escultura em madeira que marca o local daquele que é considerado pela Igreja Católica como o terceiro milagre do jesuíta canonizado pelo papa Francisco, foi atacado e destruído de madrugada no início de março deste ano. A polícia abriu inquérito, mas até hoje ninguém foi responsabilizado. O que restou do monumento encontra-se guardado. A Prefeitura ainda estuda como será feita a reconstrução do espaço.