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Sem receber novos lotes, Maricá suspende aplicação da segunda dose da CoronaVac

Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

A Prefeitura de Maricá precisou suspender, a partir desta terça-feira (27), a aplicação da segunda dose da CoronaVac, por falta de vacinas. A imunização será retomada assim que o município receber novas doses do Ministério da Saúde, ainda sem uma data prevista.

A fabricação do imunizante contra a Covid-19 pelo Instituto Butantan estava parada por falta do insumo concentrado que é produzido na China e enviado ao Brasil. Um novo lote chegou ao País no último domingo (25) e já foi enviado ao instituto. A expectativa da Prefeitura é que as doses da CoronaVac voltem a ser distribuídas até meados de maio.

Já a vacinação – primeira e segunda dose – com a AstraZeneca segue com seu calendário normal. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, todas as 560 vacinas destinadas para a segunda dose da CoronaVac, recebidas no último sábado (24), foram aplicadas na população nesta segunda-feira (26). A cidade recebeu quase 5 mil doses da AstraZeneca na mesma ocasião e, com essas, vai manter o cronograma.

“Como o lote recebido foi inteiramente utilizado, infelizmente precisaremos interromper a vacinação da CoronaVac-D2. Sabemos que este é um problema que está acontecendo em todos os municípios brasileiros, em razão do Ministério da Saúde não estar enviando doses suficientes para imunizar os grupos prioritários elencados no Programa Nacional de Imunização (PNI)”, explicou a subsecretária de Saúde, Solange Oliveira.

Solange ressaltou que, no momento, a vacinação na cidade não será interrompida. “Maricá ainda possui doses da AstraZeneca para primeira (D1) e segunda dose (D2), o que nos permite continuar seguindo o calendário de vacinação”, garantiu a subsecretaria.

“É muito importante que os munícipes de Maricá compreendam que todo o planejamento da vacinação depende exclusivamente da disponibilidade da vacina. As equipes estão a postos e podemos ampliar os pontos de vacinação. Todas as doses recebidas foram aplicadas conforme as orientações das notas técnicas emitidas pelo Ministério da Saúde. A segunda dose deve ser fornecida antes do prazo previsto para a sua aplicação. Infelizmente, isto não vem acontecendo. A falta de doses pode provocar interrupções temporárias, como agora, com a segunda dose da CoronaVac. Vamos torcer para que o MS tome as providências para a normalização”, concluiu Solange.